sábado, 21 de fevereiro de 2009

A Marilia


E não sei de onde tirei de amar um ser tão diferente
Nos conhecemos na faculdade, eu era a menina pobre e branca e ela a neguinha que tinha um gol verde e um tijolar.
No começo eu ficava perto dela mas achava ela muito mas muito estranha. Com o tempo, percebi que ela realmente é muito estranha porém, aprendi a lidar com isso.
Marilia já foi irmã muito presente e o tempo não me fez desistir dela apesar de horas ou outras a gente tanto brigar. No fundo, eu nunca descobri o que acontecia na nossa relação às vezes meio perturbada. Será que ela tinha era ciúmes? Não sei mas vivia cobrando minha presença ai que chatice, coisa de namorada, sai fora.
Sei que como um lance do destino eu me apaixonei tanto por Marilia apesar de sermos muito mas muito diferentes mesmo. Acho que inclusive, nem ela sabe disso porque no fundo penso eu que meus amigos me julgam "meio presente mas muitas vezes distante".
Nessa complexidade de relacinamento em que eu a amo mas já houve momentos rápidos que a odiei eu só sei dizer que ela faz falta.
Bem mas deixando o saudosismo de lado queria só deixar claro aqui além da minha declaração de amor o meu desejo de a ver feliz. Queria dizer também, que mesmo por vezes eu dizendo do seu cabelo pichaim que te acho linda e que vc tá mais bonita agora gravidinha. E dizer também que saber que vc está feliz me faz muito bem.
Se cuida aí nega e tem uma coisa nossa que nunca me esqueci antes das aulas das 13:00 tocando violão no seu apartamente com o Louro:
"Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre (...) Estamos indo de volta pra sala"
Deu até saudades